terça-feira, 6 de outubro de 2009

Noite de emoções em Canela

A noite de segunda-feira foi regada por muitas surpresas durante a homenagem feita a grandes nomes da MPB, como Roberto Menescal, Aline Barros, Elba Ramalho, Dodi Sirena (empresário de Roberto Carlos), Augusto Canô (presidente da Sunshine), Geraldo Flack (músico e arranjador), Márcia Santos (gerente geral de marketing da Universal Music do Brasil) e Gaúcho da Fronteira.
A festa, que seria resumida à entrega de troféus, ganhou momentos especiais e inesperados, como a apresentação de Jair Rodrigues, que após receber o prêmio animou os convidados com um pout porri de sua carreira. Ao lado do violinista Diego Figueiredo, o cantor subiu em uma das mesas para relembrar “Tristeza”.

Zezé Di Camargo por sua vez proporcionou um dos grandes momentos da FNM, depois de entregar o troféu ao presidente da Sony Music, Alexandre Schiavo.

O parceiro de Luciano pediu um violão e levantou a platéia ao interpretar “Querência Amada”, de Teixeirinha. “Para mim, este é um hino do povo gaúcho”. Em seguida, cantou trechos de “É o Amor” e “No dia em que saí de casa”. Fez mais: elogiou e chamou ao palco a novata Paula Fernandes. Muito bem humorado, Zezé serviu de vocal e músico para a colega, que mostrou suas canções. “A música brasileira é a mais rica do mundo. Estou aqui porque amo o que faço como vocês. A música não é para enriquecer nossos bolsos, mas para alimentar nossa alma”, completou.

Entre novos talentos, como Paula Fernandes, a FNM lançou também o grupo RT, trio de pop rock que fez um pocket show e chamou a atenção de críticos e artistas experientes. Outros artistas como Exaltassamba, Gretchen, Falcão, Amado Batista, Fafá de Belém, Netinho, o grupo Timbalada, Jorge Aragão, Kiko, Arlindo Cruz, Sérgio Loroza, Eduardo Araújo, Ângela Maria e Pepeu Gomes também “batem” cartão na FNM.


A exemplo do diretor global Aloísio Legey, os produtores fonográficos Marco Mazzola e Moogie Canazioa. “Reforçando as palavras de Alexandre Schiavo, a música brasileira é a mais rica do mundo. É este ecletismo, esta mistura de ritmos, de gêneros, mas com o objetivo único é o que move a FNM”, afirma Fernando Vieira, idealizador e organizador do evento.

E a festa continua. Nesta terça-feira pela manhã, ocorreu a reunião da direção do ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) com presidentes de gravadoras, como José Eboli, da Universal Music. Na sequência, houve uma audiência pública sobre o Vale Cultura. Neste momento, acontece no Estádio do Serrano, no centro de Canela, uma divertida partida entre artistas simbolizando o clássico de futebol gaúcho Grêmio e Inter. A programação promete ainda o painel “ECAD e os direitos autorais” e shows gratuitos no centro de feiras de Canela com os artistas participantes da FNM.

Rosely Rodrigues /Com informações de Arleyde Caldi

Fotos: Rosa Marcondes