A Revolução de 1932 foi o maior movimento armado em solo paulista e brasileiro no século passado. Em três meses de combate, 830 pessoas foram mortas.
Lideranças políticas de São Paulo, revoltadas com a crise econômica e com o desemprego nos primeiros anos do Governo a Vargas, criaram Frente Única Paulista, passando a exigir a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte.
Lideranças políticas de São Paulo, revoltadas com a crise econômica e com o desemprego nos primeiros anos do Governo a Vargas, criaram Frente Única Paulista, passando a exigir a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte.
Em 9 de julho de 1932 começou o levante armado, comandado em São Paulo pelo general Isidoro Dias Lopes. Durante três meses, 100 mil homens das tropas federais atacaram São Paulo, que se defendia com 35 mil soldados.
A população contribuía para a compra de armas e munições, enquanto os aviões federais bombardeavam até as cidades do Interior. Dois anos após, a Assembléia Constituinte foi convocada e elaborou a Carta Magna.