A noite de segunda-feira (04) remeteu Luan Santana e os jornalistas de diferentes veículos do País aos anos de 50 e 60 em pleno 2015.
O local escolhido pela assessoria e aprovado pelo artista foi o 'Zé do Hambúrguer', nas Perdizes, em São Paulo.
Motivo do encontro: o lançamento oficial do primeiro álbum acústico intitulado “Luan Santana Acústico”, sendo o quarto DVD da carreira.
E se na gravação do álbum, em dezembro do ano passado, o cantor proporcionou no Estúdio Quanta (SP) uma viagem ao passado, com figurino, cenário, repertório e inspiração nos anos 50 e 60, na noite de lançamento do projeto não seria diferente.
A decoração, ambientada nas décadas de ícones como Elvis Presley e James Dean, deu um clima especial à noite de divulgação do “Acústico” e foi enriquecida por detalhes como um cardápio elaborado exclusivamente para o lançamento, em que os lanches e bebidas receberam o nome das músicas do novo disco.
Destaque para 'Cantada', que foi o hambúrguer escolhido pelo anfitrião, acompanhado pelo milk shake 'Meteoro'. Descanso de copo, jogo americano, DVD rolando nas TVs do espaço, tudo serviu para uma viagem ao universo retrô que Luan Santana, o produtor musical Dudu Borges e a diretora Joana Mazzucchelli, além de toda a equipe, mergulharam nos últimos meses.
Luan Santana falou sobre o atual momento da carreira e revelou que se sente mais seguro profissionalmente.
“Esse crescimento e segurança estão muito evidentes, em especial para mim mesmo, principalmente quando você pega as primeiras músicas, primeiros shows, entrevistas, no modo que eu me vestia. Eu me sinto muito diferente. E eu acho que esse foi um crescimento natural, amadureci na imagem e no som”.
Em meio a muitas perguntas, o cantor comentou que se lançasse 'Meteoro' hoje, talvez a canção não fizesse sucesso.
"Se 'Meteoro' chegasse para mim hoje em dia, acho eu não gravaria porque foi moda quando eu tinha 17 anos, hoje é outro mundo, por isso acho que não viraria nada"
Aos 24 anos, relembrando o início de sua carreira, Luan disse que era muito inseguro e que chegou a quebrar um CD gravado por ele.
"Quando comecei a cantar eu não tinha segurança em mim, no meu trabalho. Nos shows eu ficava muito nervoso quando subia no palco. Tive que crescer muito rápido, em pouco tempo".
Com o tempo passando, o nervosismo ao entrar palco foi sendo substituído pelo sucesso. Hoje, reconhecido em vários países, Luan pretende firmar uma carreira internacional.
"Quero ver minha música tocando lá fora, de preferência em espanhol".
Quando questionado sobre uma grande recordação, o jovem disse não se esquecer do primeiro autógrafo dado e do primeiro reconhecimento na rua.
A bordo de um Cadilac vermelho, Luan, Dudu Borges e Joana Mazzucchelli disseram que esse trabalho inspirou artistas internacionais, principalmente no que diz respeito a iluminação e ao visual dos triângulos de Led que 'flutuavam' no palco, acompanhando cada nota musical.
Os jornalistas saíram do evento de lançamento com um presskit com CD/DVD e um vinil exclusivo, que também estará à venda na loja virtual do cantor. Luan comentou com a imprensa sobre disponibilizar o LP aos fãs.
“A gente trouxe essa ideia do vinil para colecionadores, como uma lembrança mesmo. Sem contar que é como um troféu pra mim. Vivemos tanto essa vibe de anos 50 e 60, que a gente precisava fazer isso. O CD também ganhou uma cara especial com uma pintura imitando vinil”.
Fotos: César Ovalle/Divulgação
