A jornalista e apresentadora do programa 'Bem Estar', da Globo, retorna ao trabalho, após a licença maternidade, nesta segunda-feira.
Aos 38 anos, a mãe de Miguel, de 3 anos, e João, que completa 7 meses no dia 25, escreveu um poema em homenagem aos seus herdeiros.
marianaferrao: "Acabou. Foram exatos 7 meses. Amanhã volto a trabalhar…
Só o que quero dizer pra vcs dois é: muito obrigada!
Desde o primeiro abraço de irmãos no hospital, vcs me mostraram o quanto o amor pode se multiplicar de maneira infinita. Vcs me mostraram que não existe limite para a doçura de um olhar. Vcs me mostraram que a alegria de um vendo o outro é de corpo inteiro: sorriso escancarado e banguelo e olhos brilhando, acesos.
E levo tudo isso comigo de volta ao trabalho! Levo o entusiasmo de abrir mil vezes a mesma embalagem de carrinhos e conservar a surpresa de como se fosse a primeira vez.
Levo a vontade de experimentar o novo como quem come abóbora com a mão, as orelhas (e por que não tb?), com a boca…
Levo a curiosidade luminosa de tentar agarrar as sombras.
Levo o olhar de quem volta pra casa e reconhece no próprio quarto o acolhimento dos objetos conhecidos.
Levo a inquietude do olhar que mira o ventilador tentando entender por que roda, por que gira, de onde vem o vento.
Levo o fascínio de uma mão que experienta e arranca a grama no primeiro toque.
Levo a piscada calma de quem absove imagens sem pressa.
Levo a mente inquieta de quem tenta compreender o mundo.
Levo o amor que transborda de braços abertos e que nem a ginasta mais alongada do mundo é capaz de atingir.
Levo as brincadeiras, o bom humor e sabedoria de poder rir de si mesmo.
Levo o meu reflexo nos olhos de quem mama me olhando no olhos.
Levo a felicidade impagável daquele que reconhece a mãe à distância na saída da escola.
Levo a paciência para aguentar as manhas.
Levo a resistência de ficar sem dormir.
Levo a serenidade de perceber o quanto já se sabe.
Levo a humildade de saber que não se sabe quase nada.
Levo o orgulho das conquistas e o anseio por mais.
Muito mais.Obrigada, meus filhos.
Continuo aqui. Sempre.
Só o que quero dizer pra vcs dois é: muito obrigada!
Desde o primeiro abraço de irmãos no hospital, vcs me mostraram o quanto o amor pode se multiplicar de maneira infinita. Vcs me mostraram que não existe limite para a doçura de um olhar. Vcs me mostraram que a alegria de um vendo o outro é de corpo inteiro: sorriso escancarado e banguelo e olhos brilhando, acesos.
E levo tudo isso comigo de volta ao trabalho! Levo o entusiasmo de abrir mil vezes a mesma embalagem de carrinhos e conservar a surpresa de como se fosse a primeira vez.
Levo a vontade de experimentar o novo como quem come abóbora com a mão, as orelhas (e por que não tb?), com a boca…
Levo a curiosidade luminosa de tentar agarrar as sombras.
Levo o olhar de quem volta pra casa e reconhece no próprio quarto o acolhimento dos objetos conhecidos.
Levo a inquietude do olhar que mira o ventilador tentando entender por que roda, por que gira, de onde vem o vento.
Levo o fascínio de uma mão que experienta e arranca a grama no primeiro toque.
Levo a piscada calma de quem absove imagens sem pressa.
Levo a mente inquieta de quem tenta compreender o mundo.
Levo o amor que transborda de braços abertos e que nem a ginasta mais alongada do mundo é capaz de atingir.
Levo as brincadeiras, o bom humor e sabedoria de poder rir de si mesmo.
Levo o meu reflexo nos olhos de quem mama me olhando no olhos.
Levo a felicidade impagável daquele que reconhece a mãe à distância na saída da escola.
Levo a paciência para aguentar as manhas.
Levo a resistência de ficar sem dormir.
Levo a serenidade de perceber o quanto já se sabe.
Levo a humildade de saber que não se sabe quase nada.
Levo o orgulho das conquistas e o anseio por mais.
Muito mais.Obrigada, meus filhos.
Continuo aqui. Sempre.
Lindo!
Rosely Rodrigues