O programa 'De Frente Com Gabi' deste domingo (08), que vai ao ar a partir da meia-noite, recebe Luiz Felipe Scolari, atual técnico do Palmeiras e campeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002.
Segue abaixo algumas frases da entrevista:
“Desta vez, não fui convidado para a treinar Seleção. Nunca houve conversa nem convite”;
“Houve exageros dos dois lados. Se você recebe um tapa, devolve da mesma forma. Dunga não é aquilo que aparentou para a imprensa. Muitas vezes, interesses de determinados órgãos de comunicação criam situações às quais o técnico reage”;
“Em 2002, os órgãos de comunicação tentaram me tirar da seleção desde que eu entrei. Mas resolvemos trabalhar juntos pelo Brasil. Muitas das minhas portas foram abertas pelos veículos de comunicação. Falei a eles: ‘depois do Mundial, nunca mais me cumprimentem!’ Por isso hoje a imprensa não relembra o penta, só fala do tetra”;
“Não saí humilhado do Chelsea, mas triste. Eu tinha um projeto lá – o Fabrício ia estudar em um colégio fantástico. E daí me perguntei onde foi que errei”;
“De certa forma, um grupo de jogadores forçou minha saída. Quando se contrata um treinador brasileiro, aplica-se um sistema de jogo do Brasil. Aí começou o problema. Intervi na situação dos jogadores, que jogavam lesionados, com líquido saindo do joelho. Fui jogador e sei como isso afeta a carreira a longo prazo. Tinha jogador que ia se recuperar em Cannes no verão”;
“Ficaria lá no Uzbequistão até o final deste ano, mas houve uma questão política e financeira que atrapalhou. Pediram para encerrar o contrato e eu rescindi”;
“Trabalhei no posto como frentista até meus 18 anos, e depois em escritório de contabilidade. Meu pai não deixava eu jogar! Tinha preconceito, naquela época era coisa de vagabundo, de mulherengo e gente que não estudava”;
“Sustentava parte da casa e era o lastro do escritório. Passei a ter jornada tripla quando comecei a namorar Olga (trabalho, futebol e faculdade). Fui fazer direito por amor à Olga; foi uma imposição do meu sogro”;
“Tinha 25 anos quando casei com Olga. São 36 anos de casamento. Discordo do meu filho que diz que o casamento de hoje é diferente daquele do passado. Ela vem me visitar a cada 20 ou 30 dias; fica 10 dias comigo e depois volta para Portugal. Assim será até julho de 2011. Fabrício gosta de São Paulo e quer morar aqui”;
“Jornalista é tudo igual, em todos os países. Tenho uns cinco jornalistas que são meus amigos, em quem eu posso confiar. Troco mensagens por e-mail e por aí vai. Os outros eu respeito, com cuidado. Entre meus amigos da imprensa estão João Garcia, desde 1982; e o Ruy Carlos Ostermann”;
“Estou contente com a disciplina e a dedicação do grupo do Palmeiras. Falta encontrar bons jogadores para algumas posições, e está difícil”.
Rosely Rodrigues
Com informações: SBT
Foto:Lourival Ribeiro/ SBT
Segue abaixo algumas frases da entrevista:
“Desta vez, não fui convidado para a treinar Seleção. Nunca houve conversa nem convite”;
“Houve exageros dos dois lados. Se você recebe um tapa, devolve da mesma forma. Dunga não é aquilo que aparentou para a imprensa. Muitas vezes, interesses de determinados órgãos de comunicação criam situações às quais o técnico reage”;
“Em 2002, os órgãos de comunicação tentaram me tirar da seleção desde que eu entrei. Mas resolvemos trabalhar juntos pelo Brasil. Muitas das minhas portas foram abertas pelos veículos de comunicação. Falei a eles: ‘depois do Mundial, nunca mais me cumprimentem!’ Por isso hoje a imprensa não relembra o penta, só fala do tetra”;
“Não saí humilhado do Chelsea, mas triste. Eu tinha um projeto lá – o Fabrício ia estudar em um colégio fantástico. E daí me perguntei onde foi que errei”;
“De certa forma, um grupo de jogadores forçou minha saída. Quando se contrata um treinador brasileiro, aplica-se um sistema de jogo do Brasil. Aí começou o problema. Intervi na situação dos jogadores, que jogavam lesionados, com líquido saindo do joelho. Fui jogador e sei como isso afeta a carreira a longo prazo. Tinha jogador que ia se recuperar em Cannes no verão”;
“Ficaria lá no Uzbequistão até o final deste ano, mas houve uma questão política e financeira que atrapalhou. Pediram para encerrar o contrato e eu rescindi”;
“Trabalhei no posto como frentista até meus 18 anos, e depois em escritório de contabilidade. Meu pai não deixava eu jogar! Tinha preconceito, naquela época era coisa de vagabundo, de mulherengo e gente que não estudava”;
“Sustentava parte da casa e era o lastro do escritório. Passei a ter jornada tripla quando comecei a namorar Olga (trabalho, futebol e faculdade). Fui fazer direito por amor à Olga; foi uma imposição do meu sogro”;
“Tinha 25 anos quando casei com Olga. São 36 anos de casamento. Discordo do meu filho que diz que o casamento de hoje é diferente daquele do passado. Ela vem me visitar a cada 20 ou 30 dias; fica 10 dias comigo e depois volta para Portugal. Assim será até julho de 2011. Fabrício gosta de São Paulo e quer morar aqui”;
“Jornalista é tudo igual, em todos os países. Tenho uns cinco jornalistas que são meus amigos, em quem eu posso confiar. Troco mensagens por e-mail e por aí vai. Os outros eu respeito, com cuidado. Entre meus amigos da imprensa estão João Garcia, desde 1982; e o Ruy Carlos Ostermann”;
“Estou contente com a disciplina e a dedicação do grupo do Palmeiras. Falta encontrar bons jogadores para algumas posições, e está difícil”.
Rosely Rodrigues
Com informações: SBT
Foto:Lourival Ribeiro/ SBT