Luan Santana vai aos poucos revelando o que ele e sua produção estão preparando para a gravação do DVD - 'VIVA', que acontecerá em Salvador, no dia 19 de maio, domingo, no Parque de Exposições.
Primeiro o astro mudou o visual, tirou a barba e o bigode, agora revelou o nome do projeto e explica porque o título 'Vida'. "É uma referência mesmo ao que tem faltado entre as pessoas ultimamente."
A letra de uma das músicas inéditas aborda esse assunto:
“Vivemos tempos difíceis e os momentos simples não valem de nada, se não publicar. O ego na hora se infla e um elogio idiota já é o combustível para se deslumbrar. Quantas curtidas merecem o primeiro passo de um filho? Almoço em família domingo. Quando vamos dar valor pra isso? E olha que ironia: ficar sem amor tudo bem, se o celular tem bateria. Saudade virou coisa antiga nessa proximidade fictícia. Eu tô com saudade de um abraço que não se digita...”
Luan foi mais longe e pensou, como sempre, na amplitude dos detalhes que envolvem esse projeto a começar pelo estado que servirá de cenário, a Bahia de todos os santos e sons. Afinal, há pouco mais de 500 anos navegar era o verbo da vez. Hoje, navegar continua sendo o verbo da vez para que as pessoas se conectem com o mundo e aos poucos vão se desconectando das pessoas.
“Com este DVD quero que a música contribua para esta proximidade real. E não a fictícia. Que todos possam viver os momentos, curtir. O que mais temos visto em variados ambientes são as pessoas com celulares nas mãos e não sabendo explorar o bem que a tecnologia nos traz. Vamos fazer uma analogia à época da navegação: eles usaram as suas ferramentas para conquistar o mundo e contribuir para a convivência de todos os povos. Queremos este alerta: naveguem, convivam e, depois, compartilhem para contagiar a todos”, afirma Luan.
Uma estrutura grandiosa:
Para que o maior espetáculo já visto neste país e, modéstia à parte, no mundo, seja transformado no seu sexto DVD de carreira, Luan Santana, sua equipe, a gravadora Som Livre e a Polar Filmes _ isso totalizando centenas de pessoas, criação e ideias ilimitadas, além de 30 toneladas de equipamentos _ estão há mais de seis meses no processo que propõe ao público resgatar o afeto perdido (equivocadamente) para a tecnologia. E é justamente a tecnologia que será enaltecida neste contexto.
Sendo assim, a cenografia valoriza o gigantismo high-tech, com um palco de 100 metros de largura, um dos maiores já vistos abaixo do Equador ou seja qual for o ponto entre o Atlântico e o Pacífico.
Em cena, um grande fóssil mecânico terá partes articuladas que vão se desprender ao longo do espetáculo, sendo 22 costelas com uma tonelada de peso em cada. Será uma criatura híbrida - entre cobra e dragão, dinossauro e leviatã, passado distante e futuro CyberPunk* - que ganhará vida com movimentos, efeitos e luzes, uma praxe em shows de Luan.
E mais...
Em cena, um grande fóssil mecânico terá partes articuladas que vão se desprender ao longo do espetáculo, sendo 22 costelas com uma tonelada de peso em cada. Será uma criatura híbrida - entre cobra e dragão, dinossauro e leviatã, passado distante e futuro CyberPunk* - que ganhará vida com movimentos, efeitos e luzes, uma praxe em shows de Luan.
E mais...
Assim como faz em cada trabalho realizado até aqui, nesses 11 anos de estrada, Luan gosta de selecionar um foco temático a ser abordado como conceito geral – do repertório ao cenário, contemplando toda a estética da obra.
Dessa vez, a proposta vai de encontro e bebe da fonte ao que se convencionou chamar de “CyberPunk”, expressão criada nos anos 1970, que trata de um futuro obscuro em que a alta tecnologia praticamente ofusca os sentimentos mais essenciais do ser humano.
Nesse contexto, a maioria da população, marginalizada, tenta reivindicar seus direitos perante uma sociedade cada vez menos humana e mais cega pela tecnologia, com menos coração e mais aparelhos celulares em foco.
Filmes como “Blade Runner”, “Minority Report” e a série “Altered Carbon” são exemplos dessa estética do CyberPunk.
“A ideia é usar esse fator, do afeto em queda e da tecnologia em alta, para justamente falar de amor nesse DVD”, explica Luan, que continua: “É fazer florescer o amor diante de um tema tão frio. Essa é a estética”, explica.
Eis daí a marca que terá destaque no palco e que se propõe como registro do espetáculo: uma flor, tal qual a presente na poesia de Carlos Drumond de Andrade, ganhará forma no cenário, representando a força do amor e da natureza perante a dureza do concreto e ausência de sentimentos.
Eis daí a marca que terá destaque no palco e que se propõe como registro do espetáculo: uma flor, tal qual a presente na poesia de Carlos Drumond de Andrade, ganhará forma no cenário, representando a força do amor e da natureza perante a dureza do concreto e ausência de sentimentos.
“Viver os momentos e compartilhar. Não só ficar registrando o que se vê, sem conviver com quem está ali. Compartilhar o real para que a proximidade não seja fictícia”, avalia Luan.
Com expectativa de atrair 30 mil pessoas, Luan quer transportar a plateia, assim como o público que depois vier a assistir ao DVD, para uma outra realidade, pronta para refletir e sentir os efeitos do CyberPunk.
“VIVA” terá lançamento sacramentado pela Som Livre. A lista de convidados especiais será anunciada em breve e promete surpresas, com 12 músicas inéditas e cinco regravações, num repertório que pretende provocar “movimento’, aqui o significado dúbio mesmo: para dançar e manifestar.
“VIVA” também estará nas plataformas. Pela primeira vez no Brasil, uma série com 6 episódios co-produzida pelo Facebook, pretende mostrar todo processo de pré produção, público, composição, estúdio, bastidores.. até o dia do show. Tudo exibido em episódios semanais desde 17 de abril, no IGTV (Instagram). A série é filmada por Storytellers e dirigida por Gui Dalzoto. A série ainda será exibida pelo Multishow, no TVZ.
Bacana!
Rosely Rodrigues
Com informações: Assessoria de Comunicação
Fotos: Instagram
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Fotos: Instagram